Professora de pilates é morta após descobrir caso extraconjugal do marido; sogra também é suspeita

Professora de pilates é encontrada morta após descobrir traição do marido. Marido e sogra são presos sob suspeita de envenenamento. Investigação policial revela detalhes de traição e possível álibi.

Professora de pilates

Créditos : G1

A trágica morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, ocorrida em março deste ano em Ribeirão Preto (SP), ganhou novos contornos com a prisão de seu marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça. Ambos são suspeitos de envolvimento no envenenamento da vítima, que teria descoberto um relacionamento extraconjugal do marido pouco antes de falecer. Segundo investigações da Polícia Civil, a descoberta da traição por parte de Larissa Rodrigues pode ter sido o gatilho para o crime. A polícia apura a participação da amante de Garnica, que não teve o nome divulgado, mas que também é alvo de investigações. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando na apreensão dos celulares do médico, da mãe e da amante, na esperança de encontrar pistas cruciais para a elucidação do caso.

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O delegado Fernando Bravo, responsável pela investigação, busca desvendar a motivação por trás do crime a partir das prisões e da análise do material extraído dos telefones. A investigação também se concentra em como o chumbinho, substância tóxica encontrada no corpo da vítima por meio de um laudo toxicológico, foi obtido e administrado. A defesa do médico Luiz Antonio Garnica alega não ter tido acesso aos laudos e à ordem de prisão, declarando a inocência de seu cliente. Da mesma forma, a defesa de Elizabete Arrabaça preferiu não se pronunciar até que tenha acesso completo aos detalhes da investigação.

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Larissa Rodrigues foi encontrada sem vida no apartamento onde residia com o marido, situado no bairro Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto. Inicialmente registrado como morte suspeita, o caso tomou um novo rumo após depoimentos de testemunhas que levantaram suspeitas sobre o envolvimento do marido e da sogra. Uma prima de Larissa relatou à Polícia Civil que, na semana do Dia Internacional das Mulheres, a professora encontrou evidências de uma possível traição por parte do marido. Rolhas de garrafas de vinho com datas anotadas e uma caixa com brinquedos sexuais foram encontradas no carro de Garnica, levantando as suspeitas de Larissa.

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Ainda segundo o depoimento da prima, Larissa teria compartilhado sua tristeza e desconfiança em relação a uma viagem de Garnica a São Paulo, acreditando que ele não havia viajado sozinho. A professora teria tentado fazer chamadas de vídeo para o marido durante a viagem, sem sucesso. As suspeitas se intensificaram quando Larissa flagrou o marido entrando no prédio da suposta amante e chegou a confrontá-lo com o vídeo. Garnica teria negado a traição, acusando Larissa de estar “louca” e ameaçando destruir a casa.

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Nos dias que antecederam sua morte, Larissa apresentou sintomas como diarreia e vômitos, relatando que sua sogra estava lhe preparando sopas e que havia sido medicada pelo marido. A polícia investiga se a amante de Garnica colaborou na criação de um álibi para o médico. A polícia também investiga o fato de a amante de Garnica ter sido encontrada no apartamento do casal durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, o que surpreendeu os policiais. As autoridades continuam a investigar todas as linhas de apuração para esclarecer completamente o caso e determinar a responsabilidade de cada um dos envolvidos na morte da professora Larissa Rodrigues.

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