Mulher é agredida e arrastada pelo companheiro em Ivaiporã, com o filho presenciando a cena. A vítima não representou criminalmente, mas o caso foi registrado para futuras providências.
Créditos: CanalHP
Na noite de ontem, dia 15, durante patrulhamento de rotina na Rua Mangueira, situada no Jardim Guanabara II, em Ivaiporã, uma equipe da Polícia Militar foi acionada por moradores locais. Os populares informaram que estaria ocorrendo uma agressão brutal contra uma mulher nas proximidades. Segundo relatos, um homem estaria atacando violentamente sua companheira, inclusive arrastando-a pelos cabelos dentro da residência onde o casal reside.
Imediatamente, a equipe policial se deslocou para o endereço indicado e estabeleceu contato com a vítima. Visivelmente abalada, a mulher confirmou as agressões. Ela relatou que, impulsionado por um ataque de ciúmes, seu companheiro a agrediu fisicamente de forma severa. A vítima detalhou que o agressor a puxou pelos cabelos, segurou-a violentamente pelo pescoço e tentou enforcá-la. Desesperada, a mulher conseguiu se desvencilhar do agressor e fugiu para a rua, onde pediu socorro a pessoas que passavam pelo local.
No momento em que a equipe policial chegou ao local, o agressor já havia fugido em um veículo VW Gol, proferindo ameaças de que voltaria para “fazer pior”. A mãe da vítima, ao tomar conhecimento da situação, compareceu ao local para prestar auxílio à filha. Ela ajudou a mulher a recolher seus pertences e a levou para sua casa, buscando oferecer um ambiente seguro e de apoio neste momento difícil.
Apesar da violência sofrida, a mulher agredida optou por não representar criminalmente contra o agressor. No entanto, a ocorrência foi devidamente registrada em boletim para que as autoridades competentes possam tomar as providências futuras que se fizerem necessárias. É importante destacar que toda a cena de violência foi presenciada pelo filho do casal, uma criança de apenas quatro anos de idade. A presença da criança durante o ato de agressão agrava ainda mais a situação, expondo-a a um trauma que pode ter consequências psicológicas a longo prazo.
As autoridades locais reforçam a importância de denunciar casos de violência doméstica. A denúncia pode ser feita de forma anônima através do número 180, da Central de Atendimento à Mulher, ou diretamente na Delegacia da Mulher mais próxima. A conscientização e o apoio à vítima são fundamentais para romper o ciclo de violência e garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.
