O renomado ex-jogador Cafu, capitão do pentacampeonato da seleção brasileira, enfrenta uma batalha judicial de cinco anos em busca de indenização por um alegado golpe de uma empresa de criptomoedas. A Arbcrypto, que contratou Cafu como garoto-propaganda, é acusada pelo ex-atleta de não cumprir o acordo financeiro estabelecido.
Segundo Cafu, a empresa se comprometeu a pagar R$ 1,9 milhão em 18 parcelas de R$ 110 mil pela utilização de sua imagem em fotos e eventos promocionais. Apesar de ter cumprido sua parte no acordo, posando para fotos e participando das ações combinadas, o ex-jogador alega não ter recebido o pagamento prometido.
A situação se agravou quando a Arbcrypto se envolveu em escândalos relacionados a esquemas de pirâmide financeira em 2020. A imagem de Cafu acabou sendo associada à empresa, mesmo após ele ter sido, segundo suas alegações, vítima de um golpe.
Além de não receber o valor acordado, Cafu enfrentou prejuízos financeiros significativos ao ser incluído em processos movidos contra a Arbcrypto. Ele arcou com custos de defesa e teve seus bens bloqueados, sofrendo ainda abalo em sua reputação devido à associação com atividades criminosas.
Desde então, Cafu busca na Justiça reparação por danos materiais e morais. No entanto, a citação dos proprietários da Arbcrypto tem se mostrado um desafio, com a Justiça enfrentando dificuldades para localizá-los. Recentemente, os advogados de Cafu conseguiram autorização para realizar a citação dos réus por meio de edital, o que pode impulsionar o andamento do processo.
A ação judicial em curso representa um esforço contínuo de Cafu para obter justiça e reparação pelos danos sofridos em decorrência do alegado golpe. A busca pela responsabilização dos envolvidos e pela recuperação dos prejuízos financeiros e de imagem permanece como prioridade para o ex-jogador.
