Ex-panicat é detida novamente em Campinas após incidente em loja de conveniência

Ana Paula Leme, conhecida por sua participação em programas de televisão e concursos de beleza, foi detida pela terceira vez em nove meses após um incidente em uma loja de conveniência em Campinas. O caso levanta questões sobre seu comportamento e histórico legal recente.

Ana Paula Leme
Créditos: G1

Na noite da última segunda-feira, Ana Paula Leme, de 47 anos, ex-participante do programa Pânico e figura conhecida em concursos de beleza, foi detida pela Polícia Militar em Campinas, São Paulo. A ocorrência, registrada em uma unidade da rede de lojas OXXO, no bairro Taquaral, marca a terceira vez em um período de nove meses que Leme se envolve em incidentes que culminam em sua detenção pelas autoridades.

De acordo com o relato da Polícia Militar, que foi acionada por funcionários da loja, Ana Paula apresentava sinais de alteração e estava envolvida em discussões com outros clientes dentro do estabelecimento. A equipe policial, ao chegar ao local, constatou a situação e procedeu com a abordagem. Segundo o boletim de ocorrência, Leme resistiu à prisão e se recusou a fornecer sua identificação aos policiais. No entanto, os agentes a reconheceram, conduzindo-a ao 1º Distrito Policial de Campinas.

Durante o trajeto até a delegacia, Ana Paula demonstrava um comportamento errático, com falas desconexas, conforme relatado pelos policiais. Já nas dependências do 1º DP, a ex-panicat continuou a exibir sinais de alteração, elevando o tom de voz e interagindo de maneira considerada inadequada com os presentes.

Até o momento da redação desta notícia, a Polícia Civil ainda não havia definido se Ana Paula Leme permaneceria detida ou se seria liberada após o registro da ocorrência. O caso está sendo analisado pelas autoridades competentes, que devem determinar os próximos passos a serem seguidos.

Vale ressaltar que Ana Paula Leme já responde a outros processos judiciais em liberdade, incluindo um caso de embriaguez ao volante registrado anteriormente em Campinas. Em janeiro deste ano, após ser presa pela segunda vez, a Justiça determinou medidas cautelares contra ela, como a suspensão de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por um período de seis meses e o recolhimento domiciliar noturno.

Ademais, Leme já foi condenada por crimes como embriaguez ao volante, resistência à prisão e desacato à autoridade, em um episódio no qual foi flagrada agredindo um policial militar com um chute. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, na ocasião, o pagamento de uma fiança no valor de R$ 1,5 mil, além de outras medidas restritivas.

No episódio de embriaguez ao volante, Ana Paula Leme conduzia um veículo Jeep Renegade pela Rua Jorge de Figueiredo Corrêa, na Chácara Primavera, quando foi abordada pela Polícia Militar. Os agentes constataram, por meio de testemunhas, a alteração da capacidade psicomotora da condutora, que foi presa em flagrante e encaminhada ao 1º Distrito Policial.

Embora não tenha efetuado o pagamento da fiança estipulada, Ana Paula foi liberada após passar por uma audiência de custódia, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Além de sua participação no programa Pânico, Ana Paula Leme também integrou a primeira edição do reality show Casa Bonita, exibido pelo Multishow, e foi eleita Miss Reef Brasil. Ela também manteve uma conta em uma plataforma de venda de conteúdo adulto por um tempo.

A defesa de Ana Paula Leme informou que se pronunciará sobre o caso após a conclusão dos trâmites da nova prisão. A equipe jurídica da ex-panicat deverá analisar os detalhes da ocorrência e apresentar sua versão dos fatos.

Em julho de 2024, Ana Paula Leme já havia sido presa por embriaguez ao volante, desacato, ameaça e injúria no bairro do Cambuí. Na ocasião, ela teria humilhado uma funcionária de uma loja de conveniência, chamando-a de “vaca gorda”. A Polícia Militar foi acionada e, segundo os policiais, Leme se envolveu em uma nova confusão ao discutir com dois agentes e chutar um deles na genitália. A cena foi registrada em vídeo.

Em outubro, ela foi condenada pelos crimes de embriaguez ao volante, resistência à prisão e desacato. Por ser ré primária, a pena imposta foi de um ano e três meses em regime aberto, além da perda do direito de dirigir por dois meses.

À época, em nota ao g1, a advogada da ex-panicat, Caroliny Chang Rodrigues, afirmou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça (TJ-SP) pedindo a absolvição da cliente “por entender que a condenação não se sustenta juridicamente”.

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