Em um chocante incidente registrado por câmeras de segurança, um homem de 21 anos, identificado como Italo Kauan de Jesus Oliveira, foi preso em flagrante por autoridades policiais sob acusações de violência doméstica e lesão corporal. O crime ocorreu no interior de um mercado localizado no centro de São Paulo, onde Italo desferiu múltiplos socos contra sua namorada, de 20 anos.

As imagens do circuito interno, que rapidamente se disseminaram nas redes sociais, mostram o momento em que Italo agride violentamente a vítima, atingindo-a com 12 socos no rosto. A brutalidade do ataque causou indignação generalizada e intensificou o debate sobre a crescente onda de violência contra a mulher.

De acordo com o boletim de ocorrência, um funcionário do estabelecimento tentou intervir para proteger a vítima, mas também foi agredido por Italo, que o empurrou após derrubar a namorada no chão. Diante da situação, o empregado optou por buscar ajuda externa, acionando a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia Militar (PM).

A PM prontamente respondeu ao chamado e efetuou a prisão em flagrante de Italo. A Polícia Civil formalizou o indiciamento do agressor com base na Lei Maria da Penha, que visa proteger as mulheres da violência doméstica e familiar. Surpreendentemente, em seu depoimento à polícia, a vítima negou ter sido agredida, alegando que houve apenas uma discussão, contradizendo as claras evidências capturadas pelas câmeras de segurança. Apesar de sua declaração, ela foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), que confirmou as lesões decorrentes das agressões.

A 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, fundamentando o pedido nas imagens das câmeras e no testemunho do funcionário do mercado. Italo, que já possuía histórico criminal por roubo e cumpria pena em regime aberto, negou as acusações durante o interrogatório, alegando que apenas discutiu com a namorada. Ele também acusou os policiais de agressão durante a prisão, o que foi negado pelos agentes.

Este caso alarmante serve como um lembrete da persistência da violência doméstica e da importância de denunciar e combater todas as formas de agressão contra a mulher. As autoridades competentes devem garantir que os agressores sejam responsabilizados por seus atos e que as vítimas recebam o apoio e a proteção necessários para reconstruir suas vidas.